quinta-feira, 26 de maio de 2011

Faz dez anos...


O que o tempo faz? Eu diria que o tempo, entre tantas outras coisas, pode aperfeiçoar; deteriorar; apagar; curar; mudar; fazer aumentar, ou diminuir...
Foram dez anos. Em dez anos muita coisa pode acontecer, e aconteceu.
Meu amor por ti se aperfeiçoou; muitas das minhas imperfeições se deterioraram, se acabaram, servindo de adubo para o nascimento de virtudes; apagaram-se conceitos erróneos sobre a vida; foram curadas feridas abertas em tempos de solidão; atitudes e intenções foram mudadas; aumentou o desejo de viver, de viver ao teu lado; e diminuíram os medos característicos de quem anda sozinho nesse mundo tão vil.
Estou feliz, muito feliz, pois encontrei a Senhora Felicidade em pessoa. Pois é, a felicidade pra mim tem nome, se chama Osaní.
Foram dez anos de momentos marcantes na minha vida. Me fizeste ver belezas que nem imaginava existirem. Me fizeste encontrar caminhos largos e brilhantes em momentos de aperto e frustração. Em dias de tormenta, fostes meu porto inabalável.
A ti devo as melhores sensações da minha minha vida, pois com teu amor me proporcionaste prazeres que superam o sobrenatural. As delícias de teus afagos me fazem desejar estar pra sempre em teus braços, pois são momentos que, de tão intensos, me fazem esquecer de tudo ao me redor...
Não posso dizer que inexistiram momentos, dias, ou períodos de tristeza, pois de fato ocorreram.
A tristeza... uma das piores sensações da nossa existência. Nas músicas românticas, tem aparência de bela; na vida real, ninguém gosta dela, ninguém lhe deseja. No entanto, é um sentimento inafastável, inevitável. Como diz o médico e psiquiatra Ricardo Moreno: “A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre pólos de alegria e infelicidade”. Ninguém é feliz o tempo todo. Assim também não teria graça.
Devemos ter sabedoria para fazer dos momentos de tristeza uma oportunidade de reflexão, de nos voltarmos para nós mesmos, de nos conhecermos melhor, de saber o que queremos, do que gostamos. Só assim poderemos ir em busca daquilo que nos dá prazer, que nos faz felizes.
Para isso me serviram os momentos de tristeza no transcorrer desses dez anos. Serviram para eu saber que sem você, sem seu amor, sem seu carinho, eu sou um nada.
E isso me faz buscar de forma cada vez mais intensa estar unido, ligado, pegado, colado, aglutinado, agarrado, soldado, àquilo que me dá prazer, que me faz feliz, que me encanta, que me fascina, que me deslumbra, que me seduz, que me satisfaz: VOCÊ!
És a melhor coisa que me aconteceu nessa existência terreal (Pv. 18:22). És para mim a mais bela mulher, és única! (Cant. 4: 1-7). Teu beijo é avassalador (Cant. 4: 11).
Queria poder descrever o que tu és, mas não tenho tanta capacidade assim, mas concluo dizendo que tu és a única que me leva ao verdadeiro lugar de delícias (Cant. 7:1-9). E nada, nem ninguém, apagará meu amor por ti (Cant. 8:7)
Te amo Osaní. Te amo minha linda.
Te amo hoje, te amo ontem, te amo sempre!
P.S. Para não esquecermos o bom humor, exclua-se da declaração supra a parte "a" do verso 7 de "Cant. 7:1-9"

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