segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Naquele Tempo...


  

É corriqueiro ouvirmos as pessoas lembrarem com saudades algo vivido em um passado distante.
Os amantes de futebol lembram das façanhas futebolísticas dos craques do passado. Os que curtem música, lembram dos sucessos que estouraram na “sua época”. Os religiosos, recordam com saudades dos padrões litúrgicos vigentes na época de sua conversão. E por aí vai...
E, dentre todas as lembranças, uma que se ouve constantemente é a da infância. Eu mesmo viajo no pensamento, lembrando de tudo que “aprontava”nos meus tempos de moleque, se é que ainda não o sou. Nesse tipo de lembrança, sei que não estou sozinho; muito pelo contrário, tenho acompanhantes ilustres: http://letras.terra.com.br/chico-buarque/45127/, http://www.paralerepensar.com.br/cassimiro.htm, http://letras.terra.com.br/reginaldo-bessa/356796/, http://letras.terra.com.br/fernanda-brum/1167115/
Mas o que me chama a atenção é que, geralmente, as lembranças do passado vêm acompanhadas de uma censura ao momento presente, bem como de expressões como: “- No meu tempo não era assim”.
Confesso que o passado me traz lembranças saudosas. No entanto, caso pudesse escolher entre estar aqui e voltar ao passado, com certeza minha escolha seria permanecer onde estou, pois o presente tem sido para mim um verdadeiro presente de DEUS.
E, apesar dos momentos bons que se passaram, existiram outros não tão bons que, sinceramente, não quero voltar a vivê-los. Além do mais, existem muitas coisas boas hoje em em dia que naquele tempo não existiam, ou seja, é uma questão de ponto de vista.
Ademais, os dias de menino foram bons para um menino. Agora sou “grande”, e vivo coisas boas, maravilhosas, que um menino não pode viver. Estou muito bem aqui no presente, obrigado.
O que era bom, ficou melhor, como muito bem exemplifica o Apóstolo São Paulo ao tratar de assuntos espirituais/escatológicos (1 Coríntios 13:11). Afinal, o que passou, passou, a vida é agora e o alvo está à frente (Filipenses 3: 13,14).