terça-feira, 24 de maio de 2011

Pra parar, tem que pagar



Em quase todos os lugares que vamos – shoppping; parque de diversões; restaurante; etc – somos obrigados a pagar pelo estacionamento, caso optemos em ir de carro, claro. Quanto aos shoppings, estes têm sido alvo de normas que impedem a cobrança da indigitada taxa, caso haja consumo por parte do usuário.
A meu ver, a cobrança do estacionamento nos ambientes de lazer, ainda que indigesta, se mostra até aceitável, ou tolerável, uma vez que estamos pagando o preço pela diversão, pelo prazer, pela descontração.
Agora, o que me causa profunda aversão é a cobrança de estacionamento nos locais de atendimento médico (hospitais, clínicas, laboratórios, etc), pois, ao contrário dos locais supramencionados, são ambientes onde ninguém escolhe estar de bom grado. E mais, em relação aos locais de lazer, você pode se programar para ir de condução (transporte público), ou até mesmo a pé, ao passo que a utilização de automóvel para o comparecimento nos centros médicos é quase que obrigatória (alguns se veem até obrigados a pedir carro emprestado), principalmente em casos de urgência/emergência.
E, em alguns casos, o preço praticado nos últimos é bem superior ao dos primeiros, chegando essa diferença a aproximadamente 100%, em relação à primeira hora de estacionamento.
Entendo que essa política deveria ser mudada, pois agride o bom senso e a moral. E olha que nem esto falando do alto custo do serviço médico privado do nosso país, que chega a ser um dos mais altos do mundo, e nem possui essa qualidade toda...
Será que não há a possibilidade de se cobrar apenas um valor simbólico, que não pese no bolso do usuário, que sirva apenas para cobrir as despesas administrativas do estacionamento, ao invés de servir como mais uma fonte de lucro?
Interessante também o fato de que até em hospitais públicos, onde os estacionamentos eram gratuitos, estão implantando estacionamentos pagos, mas a saúde pública é outra história....
Fazer o quê, José? É assim mesmo... Essa exploração financeira, em outras mil, é (mais) um retrato, característica, peculiaridade, do bicho homem dos últimos tempos (2 Tim 3).

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