sexta-feira, 20 de maio de 2011

Eles Nunca vão deixar!

Jerusalém, antiga Jebus, foi tomada por Davi dos Jebuseus (2 Sam. 5) e por ele proclamada Capital Religiosa de Israel no século X A.C (2 Sam. 6:12). Nela foi erguido o Primeiro Templo, por Salomão (1Reis 6), bem como o Segundo, nos tempos de Dario I da Pérsia (Esd. 6).
Essa conquista de Jerusalém por Davi, independentemente dos seus objetivos políticos e estratégicos, foi cumprimento da promessa feita a Abraão centenas de anos atrás (Gen. 15: 18-21).
Para se ter uma ideia de sua importância para o Judaísmo e Cristianismo, Jerusalém é citada na Bíblia 632 vezes. Para os cristãos, Jerusalém possui, inclusive, uma grande importância escatológica (mas esse é outro assunto).
Atualmente, nela está localizado o Muro das Lamentações, que é o que sobejou do muro que contornava o Segundo Templo, bem como o Santo dos Santos. Esses são os dois locais mais sagrados para os judeus. Segundo prescrição do Mishná (transcrição do Torá), todos os dias Judeus do mundo inteiro recitam orações em direção à esses locais, sendo que alguns judeus têm em suas casas placas penduradas em uma parede para indicar a direção das orações.
O que quero dizer com esse pequeno resumo da importância de Jerusalém para os judeus?
Simples: Eles (os judeus) nunca, mas nunca mesmo, abrirão mão da sua “Cidade Santa” para que ela seja transformada na Capital do Estado Palestino.
Veja que com essa conclusão não estou querendo tirar o direito dos palestinos de constituírem seu Estado, isso é um direito deles. O que estou enfatizando é que, se a condição para a criação do Estado Palestino for a instituição de Jerusalém como sua capital, isso, se depender dos judeus, nunca vai acontecer!
(Esta postagem se dá em razão do discurso de 19/05/2011 do Presidente dos EUA, Barack Obama, onde ele defendeu a criação de um Estado Palestino com base nas fronteiras pré-1967, de modo que Israel teria que abrir mão da Jerusalém Oriental)

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