quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sabe como se escreve essa/esta palavra?

Já parou para pensar no quanto a língua portuguesa é complicada? São regras e mais regras, que sempre têm uma ou mais exceções. São verbos, advérbios, pronomes, artigos, conjunções, interjeições e mais uma infinidade de coisas, todas elas com suas ramificações. Isso sem falar na tal da sintaxe (oração, período, concordância, regência, pontuação, acentuação), etc, etc, etc...!
Você estuda desde criancinha, faz colégio, faculdade, pós, etc, e não consegue absorver todo o conteúdo da matéria. Se vai prestar um concurso, precisa fazer um cursinho especifico de português, senão toma bomba!
Cá entre nós, ninguém merece tanta regra! Não dava pare ser um pouco mais simples? Chega a ser hilário o fato de você falar uma língua que, na verdade, não conhece muito bem... Se for ver direito, é capaz que aprendamos com mais perfeição uma língua estrangeira.
Aí eu pergunto, quem leva vantagem nessa complicação toda? Os linguistas? As editoras? Os cursos livres? Vai saber...
Não sei você, eu mesmo não me conformo com isso. E o engraçado é que vivemos nos divertindo com os equívocos praticados por algumas pessoas que, ao tentar se expressar pela língua escrita, cometem gafes “inaceitáveis” para os “especialistas” em língua portuguesa; ou você nunca recebeu um e-mail com diverssos “erros” de português colhidos em placas/anúncios espalhados pela cidade??? (se nunca recebeu, é só me falar que te envio um).
Ora, atire a primeira pedra quem nunca comete erros ao escrever, ou até mesmo falar, na língua pátria. Eu mesmo já vi professor de cursinho errar questão de português em prova de concurso, mesmo sendo expert no assunto.
Ou seja, ao rirmos dos erros dos outros, estamos fazendo troça de nós mesmos, pois somos quase todos ignorantes no asunto, uns mais, outros menos.
E de quem é a culpa por tanta complicação?! E qual é a justificativa? E qual é o sentido? Sei lá! Espero que alguém me responda, pois eu já cansei de tentar aprender essa regras (com exceções) que não têm fim!
Agora tenho que parar para revisar o que escrevi, pois deve tá cheio de erros! (“cê credita” que, num primeiro momento, havia escrito exceção com “ss” - excessão??!!!)
É, o jeito é aprender com Luiz Gonzaga:
ABC do Sertão

Luíz Gonzaga

Composição : Zé Dantas / Luiz Gonzaga

Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
Atenção que eu vou ensinar o ABC
A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji,
ka, lê, mê, nê, o,
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê

E, se você também se sente um newbie no assunto, vale lembar o que está escrito em Ecl. 12:12,13.

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